Introdução
Uma característica
específica dos incêndios em aeronaves é que atingem uma grande intensidade em
muito pouco tempo. Por esse motivo, fazer chegar, à zona do acidente, os
primeiros meios de salvamento num lapso de tempo não superior a três minutos,
figura como objectivo operacional primordial dos serviços de socorros.
O nível de protecção a assegurar num aeroporto deverá basear-se nas dimensões das aeronaves que utilizam o aeroporto, tendo em conta a sua frequência de utilização. Ao nível de protecção assegurado associa-se uma categoria de aeroporto.
O planeamento prévio e estabelecido para o combate a incêndios está directamente relacionado com a categoria do aeroporto considerada. Assim, quer os agentes extintores, e respectivas quantidades, quer o nº de veículos de combate a incêndios, bem como a necessidade de se constituírem reservas destes meios, devem ser pré-determinados em função dessa categoria.
O nível de protecção a assegurar num aeroporto deverá basear-se nas dimensões das aeronaves que utilizam o aeroporto, tendo em conta a sua frequência de utilização. Ao nível de protecção assegurado associa-se uma categoria de aeroporto.
O planeamento prévio e estabelecido para o combate a incêndios está directamente relacionado com a categoria do aeroporto considerada. Assim, quer os agentes extintores, e respectivas quantidades, quer o nº de veículos de combate a incêndios, bem como a necessidade de se constituírem reservas destes meios, devem ser pré-determinados em função dessa categoria.
CATEGORIA DE AEROPORTOS
O nível de protecção a assegurar num aeroporto deverá basear-se nas dimensões das aeronaves que utilizam o aeroporto, tendo em conta a sua frequência de utilização.
A categoria do aeroporto com o objectivo de salvamento e luta contra incêndios deverá ter em conta, relativamente às aeronaves mais longas que utilizam normalmente o aeroporto, as seguintes dimensões:
-o comprimento da fuselagem e
- a largura máxima da fuselagem das aeronaves.
A categoria do aeroporto deverá ser determinada utilizando a tabela 2.1..
A categoria do aeroporto com o objectivo de salvamento e luta contra incêndios deverá ter em conta, relativamente às aeronaves mais longas que utilizam normalmente o aeroporto, as seguintes dimensões:
-o comprimento da fuselagem e
- a largura máxima da fuselagem das aeronaves.
A categoria do aeroporto deverá ser determinada utilizando a tabela 2.1..
CATEGORIA DO AEROPORTO | COMPRIMENTO FORA-A-FORA DA AERONAVE | LARGURA MÁXIMA DA FUSELAGEM |
-1 | -2 | -3 |
1 | 0 a 9m (exclusive) | 2m |
2 | 9 a 12m (exclusive) | 2m |
3 | 12 a 18m (exclusive) | 3m |
4 | 18 a 24m (exclusive) | 4m |
5 | 24 a 28m (exclusive) | 4m |
6 | 28 a 39m (exclusive) | 5m |
7 | 39 a 49m (exclusive) | 5m |
8 | 49 a 61m (exclusive) | 7m |
9 | 61 a 76m (exclusive) | 7m |
10 | 76 a 90m (exclusive) | 8m |
Para
classificar as aeronaves que utilizam o aeroporto, deve-se avaliar em primeiro
lugar o comprimento da fuselagem, e em segundo a largura (envergadura).
Se, depois de ser estabelecida a categoria correspondente ao comprimento total da aeronave, a largura da fuselagem for superior à largura máxima indicada na coluna 3 para esta categoria, deve-se classificar a aeronave na categoria imediatamente superior.
Se, depois de ser estabelecida a categoria correspondente ao comprimento total da aeronave, a largura da fuselagem for superior à largura máxima indicada na coluna 3 para esta categoria, deve-se classificar a aeronave na categoria imediatamente superior.
Cada
descolagem ou cada aterragem constitui um movimento.
Os serviços regulares e não regulares e os movimentos da aviação geral deverão ser contabilizados para determinar a categoria do aeroporto.
A categoria das aeronaves mais compridas é determinada a partir da tabela 2.1., tendo em conta primeiro o seu comprimento, depois a largura da fuselagem, até que seja atingido o número de 700 movimentos.
A categoria do aeroporto deverá ser determinada, no ponto de vista dos serviços de salvamento e incêndios, tendo em conta o número de movimentos de aeronaves nos três meses consecutivos de ponta do ano da seguinte forma :
Se o número de movimentos das aeronaves da categoria mais elevada for igual ou superior a 700 durante os três meses consecutivos de mais actividade, é recomendado adoptar a categoria correspondente como categoria do aeroporto;
(ver, no tópico seguinte, exemplos nºs. 1 e 2)
Quando o número de movimento das aeronaves das categorias mais elevadas for inferior a 700 durante os três meses consecutivos de mais actividade, a categoria adoptada como categoria de aeroporto pode ser a imediatamente inferior correspondente à aeronave de categoria mais elevada;
(ver, no tópico seguinte, exemplos nºs. 3 e 4}
Sempre que haja uma grande diferença entre os comprimentos das aeronaves que somam o número de 700 movimentos, o aeroporto pode ser classificado numa categoria mais baixa mas esta não deve ser inferior à segunda categoria correspondente à aeronave de categoria mais elevada;
(ver, no tópico seguinte, exemplo nº 5}
Não obstante o precedente, durante os períodos previstos de forte actividade, a categoria do aeroporto pode ser colocada na da categoria das aeronaves mais compridas que utilizam o aeroporto durante este período, qualquer que seja o número . de movimentos.
Os serviços regulares e não regulares e os movimentos da aviação geral deverão ser contabilizados para determinar a categoria do aeroporto.
A categoria das aeronaves mais compridas é determinada a partir da tabela 2.1., tendo em conta primeiro o seu comprimento, depois a largura da fuselagem, até que seja atingido o número de 700 movimentos.
A categoria do aeroporto deverá ser determinada, no ponto de vista dos serviços de salvamento e incêndios, tendo em conta o número de movimentos de aeronaves nos três meses consecutivos de ponta do ano da seguinte forma :
Se o número de movimentos das aeronaves da categoria mais elevada for igual ou superior a 700 durante os três meses consecutivos de mais actividade, é recomendado adoptar a categoria correspondente como categoria do aeroporto;
(ver, no tópico seguinte, exemplos nºs. 1 e 2)
Quando o número de movimento das aeronaves das categorias mais elevadas for inferior a 700 durante os três meses consecutivos de mais actividade, a categoria adoptada como categoria de aeroporto pode ser a imediatamente inferior correspondente à aeronave de categoria mais elevada;
(ver, no tópico seguinte, exemplos nºs. 3 e 4}
Sempre que haja uma grande diferença entre os comprimentos das aeronaves que somam o número de 700 movimentos, o aeroporto pode ser classificado numa categoria mais baixa mas esta não deve ser inferior à segunda categoria correspondente à aeronave de categoria mais elevada;
(ver, no tópico seguinte, exemplo nº 5}
Não obstante o precedente, durante os períodos previstos de forte actividade, a categoria do aeroporto pode ser colocada na da categoria das aeronaves mais compridas que utilizam o aeroporto durante este período, qualquer que seja o número . de movimentos.
DETERMINAR A CATEGORIA DE UM AEROPORTO – EXEMPLOS
Se
o número de movimentos das aeronaves da categoria mais elevada for igual ou
superior a 700 durante os três meses consecutivos de mais actividade, é
recomendado adoptar essa categoria como categoria do aeroporto.
AERONAVE | COMPRIMENTO FORA A FORA | LARGURA DA FUSELAGEM | CATEGORIA DO AEROPORTO | Nº. DE MOVIMENTOS |
TUPOLEV TU-154 | 47,00 m | 3,45 m | 7 | 300 |
BOEING 707-320 | 46,61 m | 3,55 m | 7 | 600 |
Pode-se
ver que, neste exemplo, o número de movimentos de aeronaves mais compridas da
categoria mais elevada passa – os 700.
Neste caso o aeroporto será da categoria 7.
Neste caso o aeroporto será da categoria 7.
AERONAVE | COMPRIMENTO FORA A FORA | LARGURA DA FUSELAGEM | CATEGORIA DO AEROPORTO | Nº. DE MOVIMENTOS |
DC-8-61 | 57,12 m | 3,51 m | 8 | 300 |
SUPER VC-10 | 52,43 m | 3,50 m | 8 | 300 |
BOEING 767-200 | 48,50 m | 5,03 m | 8 | 300 |
Pode-se
ver que, neste exemplo, o número de movimentos de aeronaves mais compridas da
categoria mais elevada passa os 700.
Pode-se ver igualmente que, visto o comprimento da fuselagem, o Boeing 767-200 seria da categoria 7, mas que efectivamente colocámos esta aeronave na categoria 8 porque a largura da fuselagem é superior à largura máxima da fuselagem da categoria 7.
Neste caso, o aeroporto será da categoria 8.
Pode-se ver igualmente que, visto o comprimento da fuselagem, o Boeing 767-200 seria da categoria 7, mas que efectivamente colocámos esta aeronave na categoria 8 porque a largura da fuselagem é superior à largura máxima da fuselagem da categoria 7.
Neste caso, o aeroporto será da categoria 8.
Quando o número de movimento das aeronaves das categorias mais elevadas for inferior a 700 durante os três meses consecutivos de mais actividade, a categoria adoptada como categoria de aeroporto pode ser a imediatamente inferior correspondente à aeronave de categoria mais elevada
AERONAVE | COMPRIMENTO FORA A FORA | LARGURA DA FUSELAGEM | CATEGORIA DO AEROPORTO | Nº. DE MOVIMENTOS |
DC-8-61 | 57,12 m | 3,51 m | 8 | 300 |
SUPER VC-10 | 52,43 m | 3,50 m | 8 | 200 |
TUPOLEV TU-154 | 47,00 m | 3,45 m | 7 | 300 |
Pode-se ver que, o número de movimentos de aeronaves
mais compridas da categoria mais elevada não é mais do que 500 no total, em
vista disso, o aeroporto terá uma categoria abaixo da aeronave mais comprida.
Assim, a categoria mínima do aeroporto será a 7.
Assim, a categoria mínima do aeroporto será a 7.
AERONAVE | COMPRIMENTO FORA A FORA | LARGURA DA FUSELAGEM | CATEGORIA DO AEROPORTO | Nº. DE MOVIMENTOS |
DC-10-30 | 53,35 m | 5,72 m | 8 | 300 |
BOEING 767-200 | 48,50 m | 5,03 m | 8 | 200 |
TUPOLEV TU-154 | 47,00 m | 3,45 m | 7 | 300 |
Pode-se ver que, o número de movimentos
de aeronaves mais compridas da categoria mais elevada não é mais do que 500 no
total.
Pode-se ver igualmente que, depois de achar o comprimento da fuselagem, o Boeing 767-200 seria da categoria 7, mas que a colocámos na categoria 8 porque a largura da fuselagem é superior à largura mínima de fuselagem da categoria 7. Neste caso, o aeroporto terá uma categoria abaixo do avião mais comprido.
Assim, a categoria mínima do aeroporto será a 7.
Pode-se ver igualmente que, depois de achar o comprimento da fuselagem, o Boeing 767-200 seria da categoria 7, mas que a colocámos na categoria 8 porque a largura da fuselagem é superior à largura mínima de fuselagem da categoria 7. Neste caso, o aeroporto terá uma categoria abaixo do avião mais comprido.
Assim, a categoria mínima do aeroporto será a 7.
Sempre que haja uma grande diferença entre os comprimentos das aeronaves que somam o número de 700 movimentos, o aeroporto pode ser classificado numa categoria mais baixa mas esta não deve ser inferior à segunda categoria correspondente à aeronave de categoria mais elevada
AERONAVE | COMPRIMENTO FORA A FORA | LARGURA DA FUSELAGEM | CATEGORIA DO AEROPORTO | Nº. DE MOVIMENTOS |
TUPOLEV TU-154 | 47,00 m | 3,45 m | 7 | 100 |
BOEING 707-120B | 44,22 m | 3,55 m | 7 | 300 |
DC-3 | 19,66 m | 2,35 m | 4 | 500 |
Pode-se
ver que, o número de movimentos de aeronaves mais compridas da categoria mais
elevada não é mais do que 400 no total.
Considerando o nº de movimentos das aeronaves de categoria mais elevada (abaixo dos 700), a categoria mínima deste aeroporto seria a categoria 6; no entanto, levando em conta a diferença acentuada entre o comprimento da aeronave mais longa (Tupolev TU-154) e o da aeronave pelo qual o 700º movimento é atingido (DC-3), este aeroporto pode ser colocado numa categoria inferior, neste caso, a categoria 5.
Considerando o nº de movimentos das aeronaves de categoria mais elevada (abaixo dos 700), a categoria mínima deste aeroporto seria a categoria 6; no entanto, levando em conta a diferença acentuada entre o comprimento da aeronave mais longa (Tupolev TU-154) e o da aeronave pelo qual o 700º movimento é atingido (DC-3), este aeroporto pode ser colocado numa categoria inferior, neste caso, a categoria 5.
AGENTES EXTINTORES
Em princípio os aeroportos
deverão estar dotados de agentes extintores principais e de agentes
extintores complementares.
Os agentes extintores principais permitem extinguir o incêndio de forma permanente utilizado com vantagens durante alguns minutos.
Os agentes extintores complementares permitem agir rapidamente contra o incêndio, mas a sua acção é temporária porque eles não são eficazes senão durante a sua aplicação.
O agente extintor principal deverá ser:
- Uma espuma (emulsor) que satisfaça as exigências mínimas do nível A de desempenho; ou
- Uma espuma (emulsor) que satisfaça as exigências mínimas do nível B de desempenho; ou
- Uma combinação destes agentes.
O agente extintor principal para os aeroportos da categoria 1 a 3 deverão, de preferência, satisfazer as exigências mínimas do nível B de desempenho.
O agente extintor complementar deverá ser:
- CO2; ou
- Um agente químico em pó (pó das classes B e C);
- Um hidrocarboneto halogenado (Halon); ou
- Uma combinação destes agentes.
Os agentes químicos em pó e os Halons são em geral julgados mais eficazes do que o CO2 para as operações de salvamento e incêndio de aeronaves.
Quando se escolhe um agente químico em pó para ser utilizado conjuntamente com a espuma deve-se ter em conta que os dois agentes têm de ser absolutamente compatíveis.
Os agentes extintores principais permitem extinguir o incêndio de forma permanente utilizado com vantagens durante alguns minutos.
Os agentes extintores complementares permitem agir rapidamente contra o incêndio, mas a sua acção é temporária porque eles não são eficazes senão durante a sua aplicação.
O agente extintor principal deverá ser:
- Uma espuma (emulsor) que satisfaça as exigências mínimas do nível A de desempenho; ou
- Uma espuma (emulsor) que satisfaça as exigências mínimas do nível B de desempenho; ou
- Uma combinação destes agentes.
O agente extintor principal para os aeroportos da categoria 1 a 3 deverão, de preferência, satisfazer as exigências mínimas do nível B de desempenho.
O agente extintor complementar deverá ser:
- CO2; ou
- Um agente químico em pó (pó das classes B e C);
- Um hidrocarboneto halogenado (Halon); ou
- Uma combinação destes agentes.
Os agentes químicos em pó e os Halons são em geral julgados mais eficazes do que o CO2 para as operações de salvamento e incêndio de aeronaves.
Quando se escolhe um agente químico em pó para ser utilizado conjuntamente com a espuma deve-se ter em conta que os dois agentes têm de ser absolutamente compatíveis.
Tabela 2.2. | |||||||
QUANTIDADES MÍNIMAS UTILIZÁVEIS DE AGENTES EXTINTORES | |||||||
CATEGORIA DE AEROPORTO | NÍVEL A DE EFICIÊNCIA | NÍVEL B DE EFICIÊNCIA | AGENTES COMPLEMENTARES | ||||
1 | Água (litros) | Débito de solução | Água (litros) | Débito de solução | Pós (Kg) | Halons (Kg) | CO 2 (Kg) |
de espuma/ minuto | de espuma/ minuto | ||||||
(litros) | (litros) | ||||||
2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 | |
1 | 350 | 350 | 230 | 230 | 45 | 45 | 90 |
2 | 1000 | 800 | 670 | 550 | 90 | 90 | 180 |
3 | 1800 | 1300 | 1200 | 900 | 135 | 135 | 270 |
4 | 3600 | 2600 | 2400 | 1800 | 135 | 135 | 270 |
5 | 8100 | 4500 | 5400 | 3000 | 180 | 180 | 360 |
6 | 11800 | 6000 | 7900 | 4000 | 225 | 225 | 450 |
7 | 18200 | 7900 | 12100 | 5300 | 225 | 225 | 450 |
8 | 27300 | 10800 | 18200 | 7200 | 450 | 450 | 900 |
9 | 36400 | 13500 | 24300 | 9000 | 450 | 450 | 900 |
10 | 48200 | 16600 | 32300 | 11200 | 450 | 450 | 900 |
A quantidade de agente emulsor, colocado separadamente nos veículos para a produção de espuma, deverá:
Ser proporcional à quantidade de água fornecida e agente emulsor escolhido.
Ser suficiente para assegurar uma produção de espuma correspondente a pelo menos duas cargas plenas de água, logo que se disponha imediatamente de quantidades suplementares de água, suficientes para assegurar uma reposição rápida da reserva de água transportada.8 O débito de solução de espuma não deverá ser inferior aos débitos indicados na . tabela 2.2..
Os débitos recomendados são necessários para dominar o incêndio em um minuto na zona crítica prática , e foram determinados, para cada categoria, multiplicando a superfície da zona crítica prática pela taxa de aplicação.
Ser proporcional à quantidade de água fornecida e agente emulsor escolhido.
Ser suficiente para assegurar uma produção de espuma correspondente a pelo menos duas cargas plenas de água, logo que se disponha imediatamente de quantidades suplementares de água, suficientes para assegurar uma reposição rápida da reserva de água transportada.8 O débito de solução de espuma não deverá ser inferior aos débitos indicados na . tabela 2.2..
Os débitos recomendados são necessários para dominar o incêndio em um minuto na zona crítica prática , e foram determinados, para cada categoria, multiplicando a superfície da zona crítica prática pela taxa de aplicação.
FORNECIMENTO E ARMAZENAMENTO DOS AGENTES EXTINTORES
As quantidades de agentes
extintores que devem dotar os veículos de salvamento e incêndio deverão ser
estabelecidos em função das categorias de aeroportos e indicações da tabela
2.2..
Uma reserva de agentes espumíferos e agentes complementares, igual a 200% das quantidades com que estão dotados os veículos de salvamento e incêndio, deverão ser armazenados nos aeroportos para refazer o pleno dos veículos. Esta reserva permitirá:
Uma recarga imediata completa do veículo, se tal se tornar necessário depois de uma intervenção,
Uma segunda carga completa, caso uma outra urgência se apresente, antes que os stocks do aeroporto possam ser repostos.
Logo que se preveja um atraso no reaprovisionamento, as quantidades em reserva devem ser aumentadas.
Os reservatórios dos veículos de espuma devem estar permanentemente cheios, assim que o veículo seja considerado operacional, porque...
Os reservatórios parcialmente cheios criam problemas de estabilidade quando curvam a grandes velocidades.
Se os reservatórios contiverem espuma de proteínas, sérios problemas de sedimentação podem surgir pela oxidação e agitação, se existir um espaço com ar acima da superfície do emulsor;.
Uma reserva de agentes espumíferos e agentes complementares, igual a 200% das quantidades com que estão dotados os veículos de salvamento e incêndio, deverão ser armazenados nos aeroportos para refazer o pleno dos veículos. Esta reserva permitirá:
Uma recarga imediata completa do veículo, se tal se tornar necessário depois de uma intervenção,
Uma segunda carga completa, caso uma outra urgência se apresente, antes que os stocks do aeroporto possam ser repostos.
Logo que se preveja um atraso no reaprovisionamento, as quantidades em reserva devem ser aumentadas.
Os reservatórios dos veículos de espuma devem estar permanentemente cheios, assim que o veículo seja considerado operacional, porque...
Os reservatórios parcialmente cheios criam problemas de estabilidade quando curvam a grandes velocidades.
Se os reservatórios contiverem espuma de proteínas, sérios problemas de sedimentação podem surgir pela oxidação e agitação, se existir um espaço com ar acima da superfície do emulsor;.
Se forem
utilizados emulsores proteínicos, o conteúdo dos reservatórios deverá ser
verificado periodicamente e todo o dispositivo limpo, para assegurar que o
depósito não fique com emulsor deteriorado e velho.
Não se deve utilizar o material de salvamento e incêndio de um aeroporto para fazer um tapete de espuma sobre as pistas, se essa operação correr o risco de comprometer a capacidade para intervir posteriormente num incêndio, decorrente de acidente ou incidente de aviação.
Logo que sejam previstos meios de se efectuar tapetes de espuma, convém, para este efeito, dispor de quantidades suplementares de espuma (espuma de proteína ou de características idênticas) destinadas a esta operação.
Não se deve utilizar o material de salvamento e incêndio de um aeroporto para fazer um tapete de espuma sobre as pistas, se essa operação correr o risco de comprometer a capacidade para intervir posteriormente num incêndio, decorrente de acidente ou incidente de aviação.
Logo que sejam previstos meios de se efectuar tapetes de espuma, convém, para este efeito, dispor de quantidades suplementares de espuma (espuma de proteína ou de características idênticas) destinadas a esta operação.
ATRASO DE INTERVENÇÃO
O objectivo
operacional do serviço de salvamento e incêndio deverá ser realizar um
atraso de intervenção de dois minutos a de três minutos, no máximo, até à
extremidade de cada pista, tal como a toda outra área de tráfego com condições
óptimas de visibilidade e estado do terreno.
O atraso de intervenção é o tempo que medeia entre o alerta inicial do serviço de salvamento e incêndio e o momento em que os primeiros veículos a intervir se encontram em condições de aplicar a espuma, a um débito igual ou, no mínimo, metade daquele que é indicado na tabela
Todos os outros veículos que devam fornecer as quantidades de agente extintor, indicado na tabela deverão chegar aos locais num minuto o máximo depois do primeiro veículo, de maneira a garantir uma aplicação contínua do agente extintor.
Todos os veículos de salvamento e incêndio deverão normalmente ser recolhidos em garagem num posto de incêndio (quartel).
Postos satélites deverão ser preparados logo que os atrasos de intervenção não possam ser respeitados a partir de um só posto de incêndio.
A colocação de um posto de incêndio deve ser escolhido de modo que os veículos de salvamento e incêndio tenham um acesso rápido, fácil e directo às pistas, com um número mínimo de curvas.
Um posto de incêndio deverá ser dotado de um sistema de alarme que permita avisar o pessoal de salvamento e incêndio; este sistema devera poder ser comandado de todo o posto de incêndio do aeroporto e da torre de controle do aeroporto. O número mínimo e os tipos de veículos de salvamento e incêndio a prever num aeroporto, para assegurar efectivamente a aplicação dos agentes extintores específicos para a categoria do aeroporto considerada, deverão estar conforme a tabela seguinte:
O atraso de intervenção é o tempo que medeia entre o alerta inicial do serviço de salvamento e incêndio e o momento em que os primeiros veículos a intervir se encontram em condições de aplicar a espuma, a um débito igual ou, no mínimo, metade daquele que é indicado na tabela
Todos os outros veículos que devam fornecer as quantidades de agente extintor, indicado na tabela deverão chegar aos locais num minuto o máximo depois do primeiro veículo, de maneira a garantir uma aplicação contínua do agente extintor.
Todos os veículos de salvamento e incêndio deverão normalmente ser recolhidos em garagem num posto de incêndio (quartel).
Postos satélites deverão ser preparados logo que os atrasos de intervenção não possam ser respeitados a partir de um só posto de incêndio.
A colocação de um posto de incêndio deve ser escolhido de modo que os veículos de salvamento e incêndio tenham um acesso rápido, fácil e directo às pistas, com um número mínimo de curvas.
Um posto de incêndio deverá ser dotado de um sistema de alarme que permita avisar o pessoal de salvamento e incêndio; este sistema devera poder ser comandado de todo o posto de incêndio do aeroporto e da torre de controle do aeroporto. O número mínimo e os tipos de veículos de salvamento e incêndio a prever num aeroporto, para assegurar efectivamente a aplicação dos agentes extintores específicos para a categoria do aeroporto considerada, deverão estar conforme a tabela seguinte:
CATEGORIA DE AEROPORTO | Nº DE VEÍCULOS S.I. |
1 | 1 |
2 | 1 |
3 | 1 |
4 | 1 |
5 | 1 |
6 | 2 |
7 | 2 |
8 | 3 |
9 | 3 |
10 | 3 |
Como medida de precaução levar em conta a
conveniência de eventualmente ter veículos de reserva para substituição
dos que temporariamente possam estar fora de serviço.